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Saque-aniversário do FGTS terá novas limitações a partir de novembro; veja o que muda

Segundo a Caixa Econômica Federal, as novas adesões voltaram a crescer em maio, passando de 473 mil em 2024 para 557 mil em 2025, um aumento de 18%
A partir de 1º de novembro, entram em vigor as novas regras do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). As mudanças, aprovadas pelo Conselho Curador do FGTS, estabelecem limites para a quantidade de operações, o prazo e os valores de antecipação permitidos aos trabalhadores.
A modalidade, que permite o saque anual de parte do saldo no mês de aniversário, é opcional. No entanto, quem opta por ela perde o direito de retirar o valor total do fundo em caso de demissão, podendo acessar apenas a multa rescisória de 40%.
Com as novas normas, o Ministério do Trabalho e Emprego estima que cerca de R$ 84,6 bilhões deixarão de ser destinados às instituições financeiras e retornarão ao fundo até 2030. O governo justifica as alterações como forma de garantir a sustentabilidade do FGTS e classifica o saque-aniversário como uma “armadilha” para os trabalhadores, já que o saldo fica bloqueado em caso de demissão.
Entre 2020 e 2025, as operações de empréstimo vinculadas à modalidade somaram R$ 236 bilhões. Atualmente, o FGTS tem 42 milhões de trabalhadores ativos, dos quais 21,5 milhões (51%) aderiram ao saque-aniversário. Cerca de 70% realizaram antecipações junto a instituições financeiras.
Segundo a Caixa Econômica Federal, as novas adesões voltaram a crescer em maio, passando de 473 mil em 2024 para 557 mil em 2025, um aumento de 18%.