Endereço Errado: Família acusa Polícia Civil de arrombar e invadir casa por engano em Sousa; deixaram para trás mandado de prisão e inquérito policial dos verdadeiros envolvidos

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Uma família da cidade de Sousa, sertão da Paraíba, acusa uma equipe da Polícia Civil de ter arrombado a residência errada durante uma operação para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão.

Uma família da cidade de Sousa, sertão da Paraíba, acusa uma equipe da Polícia Civil de ter arrombado a residência errada durante uma operação para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão.

Segundo o relato, os policiais arrombaram a residência por engano, avaliando que o imóvel era ocupado por pessoas que estão sendo alvo de um processo criminal que tramita na Comarca de Sousa.

O fato ocorreu por volta das 15h00 da última segunda-feira, 30, na Rua do Campo, no Bairro Alto do Cruzeiro, zona oeste da cidade de Sousa.

Segundo relato da moradora da casa, a cozinheira, Fábia Maria Silvestre, ela e o marido não estavam em casa no momento do fato, mas durante a tarde foi surpreendida com a ligação de sua sogra, Edgenalda Medeiros, que é cadeirante, informando que a polícia havia arrombado a porta da casa aos chutes e ponta pés.

“Eu estava no trabalho quando recebi a ligação de minha sogra, muito agitada. Ela disse que a polícia civil tinha invadido a minha casa, a procura de uma pessoa que eu não sei nem quem é, eu não conheço. Invadiram e bagunçaram minha casa. Arrombaram a porta da minha casa. Meteram o pé na porta e amassaram a porta até entrarem”, disse.

De acordo com o relato, a equipe era formada por um delegado e três policiais civis que vasculharam os cômodos da casa, revirando móveis da sala, do quarto e armários na cozinha e quando concluíram a operação acabaram esquecendo o mandado de prisão e os documentos do Inquérito Policial em cima de uma cadeira, com a identificação dos reais alvos da operação.

A cadeirante Edgenalda Medeiros, sogra da dona da casa, disse que quando chegou na residência do filho, a polícia já tinha arrombado a casa e estava revirando tudo por dentro da residência.

Edgenalda Medeiros afirmou que depois de revirar a casa inteira e não localizar o que queria, o delegado de polícia chegou a pedir desculpas pela ação e deixou o local sem dar maiores explicações.

“Me identifiquei que era a mãe do rapaz que mora na casa, que é um trabalhador, que não é um traficante, mas o mandado de prisão é contra outra pessoa que eu não conheço. A polícia errou de endereço e ainda por cima o delegado veio pedir desculpas depois de tudo que fizeram”, afirmou.

A Décima Nona Área de Segurança Pública da Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o assunto, apesar do fato ter sido destaque em programas de rádio da cidade.

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