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'São José, minha joia rara. São José minha, terra amada': Bruno Nogueira lança tributo musical à história e cultura de São José da Lagoa Tapada

A interpretação é feita com emoção por Maria Sá, esposa de Bruno, ao lado de Erivânia Saraiva e Marcos Fernandes, dando voz a um poema musical que retrata com riqueza de detalhes a formação e a alma da cidade
Em São José da Lagoa Tapada, PB, no sertão da Paraíba, a música se torna agora uma ponte viva entre o passado e o presente. O produtor cultural cineasta e compositor Bruno Nogueira lançou a emocionante canção "São José, Minha Joia Rara. São José minha terra amada", que presta homenagem às origens, tradições e personalidades históricas do município.
A interpretação é feita com emoção por Maria Sá, esposa de Bruno, ao lado de Erivânia Saraiva e Marcos Fernandes, dando voz a um poema musical que retrata com riqueza de detalhes a formação e a alma da cidade.
A música é também um resgate histórico. Um dos destaques da letra é a menção ao Coronel José Gomes de Sá um dos fundadores é dono de todas as terras daquele município é a João Gualberto Gomes de Sá Filho, herói nacional que tombou na Batalha do Irani durante a Guerra do Contestado (1912), no sul do Brasil. João Gualberto era filho de João Gualberto Gomes de Sá, importante deputado provincial, juiz da comarca de Piancó é fundador de Mombaça no Ceara ,filho de São José da Lagoa Tapada. João Gualberto filho, era sobrinho do Padre Izidro Gomes de Sá, ambos figuras fundamentais no processo de formação da cidade e protagonistas na política regional do século XIX.
A composição reverencia também o papel dessas famílias na história local, destacando sua atuação como líderes religiosos, políticos e fundadores da comunidade, que marcaram presença na organização social e política da região sertaneja.
Além do conteúdo histórico, a música mergulha nos elementos culturais e paisagísticos do município. As fontes de água cristalina existentes no parque estadual serra santa Catarina ,é destaca um fato ocorrido em 1975 na estátua de Frei Damião a misteriosa é milagrosa fonte de agua que surgiu no sertão. A letra cita elementos da fauna que lá existem na serra santa Catarina como o urubu rei o branco é a onça parda símbolos da bandeira do município como o milho é o algodão. A letra composta menciona as praças centrais,a de São José é de Frei Damião a charmosa Vila de Oiticicatuba é o mercado central como também o antigo sobrado construido em 1925, a produção de leite, mel, rapadura é a tradicional fabrica vassouras da palha de carnauba uma cultura vinda de geração a geração, e o vibrante amor pelo Alto Futebol Clube são celebrados como partes inseparáveis da identidade local como também a banda cabaçal o teatro casaca de couro é o enigmático Rio trapia cita os tropeiros os tecedores poetas é violeiros sobre o luar diferenciado do céu de nossa terra além de mencionar as pessoas que trabalha com artesanato a letra fala sobre os oleiros é pintores que desenharam cada traço da história desse povo. A musica é um viagem profunda nas raízes é na história do povo de São José da Lagoa tapada PB. Em contato com nossa reportagem Bruno Nogueira afirma que sente orgulhoso por está realizando esse novo trabalho em parceria coletiva com os filhos é músicos da terra . parabéns ao nosso povo é viva nossa historia pontuou Bruno.
O projeto contou com a participação de músicos de renome, como o experiente Neném Amaro, produtor musical da cidade de Cajazeiras . o saxofonista Júnior Alves de São José, musico da Banda 28 de julho de São José comandada pelo o maestro Alexandre da cidade de Sousa a mais de duas décadas. Com os arranjos e direção musical do respeitado maestro Osiran Lima, da cidade de João Pessoa (PB), trazendo sofisticação e qualidade técnica à gravação na realização da partitura. Esse trabalho contou com a colaboração da Prefeitura Municipal de São José da Lagoa Tapada PB prefeito Neto de Coraci, irmão Gilberto é todas equipe de secretários como também da casa legislativa Miguel Rodrigues Coura. Vereador Romero Sá é dos professores Adriano é Severo.
“Essa música é mais do que arte: é uma forma de preservar quem somos, de educar as novas gerações e de celebrar o que temos de mais precioso — nossa história e nossa gente”, afirma Bruno Nogueira.
Lançada nas plataformas digitais, “São José, Minha Joia Rara São José minha terra amada” já é considerada um verdadeiro hino afetivo da cidade. Seu sucesso reafirma o poder da música como ferramenta de valorização cultural e de fortalecimento da identidade de um povo.
Dando continuidade a história dos grandes homens de São José da Lagoa Tapada, hoje temos a história do ilustre são-joseense. Dr. João Gualberto Gomes de Sá. Nascido em São José da Lagoa Tapada, município de Sousa-PB, a 14 de janeiro de 1850, filho do sargento-mor João Gualberto Gomes de Sá e de Custódia Gertrudes de Sá. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife-PE a 12 de novembro de 1877, quando já integrava a representação do Partido Conservador à Assembléia Legislativa Provincial da Paraíba, eleito que fora para o biênio 1876-1877. Em 1891 voltou ao legislativo regional como deputado à primeira Assembléia Constituinte, dissolvida por Decreto de 13 de janeiro de 1892, da Junta Governativa do Estado. Faleceu em Sousa-PB, como Juiz de Direito em disponibilidade, a 19 de agosto de 1898. Do seu primeiro matrimônio, realizado no Recife-PE, a 19 de dezembro de 1873, com Júlia Francisca Bezerra de Sá (ou Júlia Bezerra Cavalcanti de Sá), filha de José Bezerra de Barros Cavalcanti e Ana Eufrasina Bezerra, nascida no engenho Santa Cruz, município de Escada-PE, a 18 de março de 1852 e falecida a 16 de fevereiro de 1880, nasceu João Gualberto Gomes de Sá Filho (1874-1912), coronel do Exército, que comandando a Polícia Militar do Paraná, faleceu em combate juntamente com o monge José Maria, líder dos revoltosos, nos campos do Irani, em 1912, no episódio da história brasileira conhecido como Guerra do Contestado (1912-1916). Não havendo descendência do seu segundo consórcio, realizado em Maria Pereira, atual Mombaça-CE, a 8 de novembro de 1881, com a sua parenta Maria Emília de Sá e Benevides, filha de Antônio Pedro de Benevides e de Joana Francisca de Sá e Benevides. Exerceu judicatura no Ceará, como Juiz Municipal dos termos unidos de Maria Pereira e Pedra Branca (1880-1888). Fervoroso abolicionista, durante sua permanência em Maria Pereira fundou uma sociedade libertadora e com muita luta obteve, em 1883, a alforria de 30 escravos. (Fotografia reproduzida do livro Mombaça: biografia de um sertão, de Augusto Tavares de Sá e Benevides).
Filho de João Gualberto Gomes de Sá e Júlia Bezerra Cavalcanti de Sá, em 26 de setembro de 1890, aos dezesseis anos de idade, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha RJ (1855-1904). Instituição que viria ser mais tarde renomeada como Academia Militar das Agulhas Negras no Rio de Janeiro, graduando-se como alferes em 1894. Posteriormente mudou-se para o Paraná e casou-se com Leonor de Moura Brito, passando a viver em Curitiba.[1] Após ser promovido a Tenente, retornou ao Rio de Janeiro, formando-se engenheiro militar em 1901 e passando a servir no 13º Regimento de Cavalaria do Exército Brasileiro (Curitiba).[1] Desempenhou os cargos de engenheiro da linha telegráfica Curitiba-Foz do Iguaçu, comandante (e fundador) do Tiro de Guerra Barão do Rio Branco, e Ajudante de Ordens do Comando da 5ª Região Militar. Graduando-se também como Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas.[1] Em 1912 foi escolhido para Prefeito de Curitiba, no entanto, desistiu desse cargo para assumir o comando do Regimento de Segurança do Estado do Paraná (PMPR). Assumiu o comando do Regimento de Segurança em 21 de agosto, comissionado no posto de Coronel.[1] E em 22 de outubro do mesmo ano, morreu em combate na Batalha do Irani, durante a Guerra do Contestado.[1] Está sepultado no Cemitério São Francisco de Paula em Curitiba Pe. Izidro Gomes de Sá Barreto, filho de João Gualberto Gomes de Sá e de Custódia Gertrudes de Sá, nascido em Sousa a 31 de outubro de 1826 e batizado pelo Pe. Luiz José Correia de Sá, na Capela da Acauã. Tendo como padrinhos José Gomes de Sá e Leocadia Hermelinda Nobre. Ordenou-se presbítero secular na Bahia, em 1854, foi capelão em São José da Lagoa Tapada e participou ativamente da vida política de seu município, representando à Assembleia Legislativa Provincial durante a legislatura de 1874-75. Faleceu no dia 16 de janeiro de 1876.
Referências históricas: Deusdedit de Vasconcelos Leitão, no livro A Família Sá no Município de Souza.
Pintura extraída do citado livro, feita pelo artista visual Onofre Celestino de Sá Júnior (Onofrinho).