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Polícia Federal cumpre mandado de prisão em João Pessoa por fraude no Auxílio Emergencial

No total, 200 policiais federais deram cumprimento a 47 mandados de busca e dois mandados de prisão preventiva
Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (7) a Operação Apateones para apurar fraudes no Auxílio Emergencial de 50 milhões de reais. Na Paraíba, um mandando de busca e apreensão foi cumprido em João Pessoa.
No total, 200 policiais federais deram cumprimento a 47 mandados de busca e dois mandados de prisão preventiva. Em.,em endereços localizados em 12 estados (Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins) e no Distrito Federal.
A investigação foi iniciada em agosto de 2020 com base em informação encaminhada pela Caixa Econômica Federal à Policia Federal em Brasília com dados sobre 91 benefícios de Auxílio Emergencial fraudados, no valor total de R$ 54.600 mi, e desviados para duas contas bancárias de pessoa física e de pessoa jurídica sediada em Indaiatuba, SP.
Dessa forma, foi instaurada na Delegacia de Polícia Federal em Campinas e revelou milhares de outras fraudes.
O rastreamento inicial das transações indicou que parte dos envolvidos nestas fraudes estavam situados nos estados de Goiás e Rondônia, sendo este último, estado lugar de residência de familiares da pessoa física residente em Indaiatuba, SP.
Em um segundo estágio da investigação, verificou-se que os beneficiários em questão receberam valores provenientes de ao menos 359 contas do Auxílio Emergencial fraudadas por meio de pagamento de boletos e transferências bancárias.
Após análises de RIFs (relatórios de inteligência financeira) e quebra de sigilos bancários, estima-se que a organização criminosa movimentou valores que ultrapassam os 50 milhões de reais, com mais de 10.000 (dez mil) contas fraudadas.
A operação Apateones – cujo nome em tradução livre do grego (απατεώνες) significa fraudadores – tem como objetivo a identificação sistemática de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas, com a responsabilização de seus integrantes e a recuperação de valores para o Erário.
Os 37 envolvidos na presente operação estão sendo investigados pelos crimes de furto mediante fraude (art. 155, § 4º, II, CP), estelionato (art. 171, § 3º, CP) e organização criminosa (art. 1º, §1º, da Lei n.º 12.850/13), cujas penas somadas ultrapassam 22 (vinte e dois) anos de prisão.