Laudo descarta intoxicação por metanol como causa da morte de homem na Paraíba

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O secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, afirmou que deu negativo para metanol no exame de sangue, no exame de urina e no exame feito na bebida que o homem tomou no município de Baraúna

Um laudo do Instituto de Polícia Científica (IPC) descartou que a morte de Rariel Dantas, de 32 anos, foi causada por intoxicação por metanol. A vítima morreu no sábado (4), em Campina Grande.

O secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, afirmou que deu negativo para metanol no exame de sangue, no exame de urina e no exame feito na bebida que o homem tomou no município de Baraúna.

Ele também afirmou que um segundo exame será realizado e deve apontar a verdadeira causa da morte de Rariel Dantas.

O homem morreu no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande após três paradas cardiorrespiratórias. Ele havia sido internado inicialmente no Hospital Regional de Picuí e transferido para Campina Grande, mas não resistiu.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Ari Reis, Rariel havia consumido bebidas alcoólicas nos últimos três dias e apresentava sintomas compatíveis com intoxicação por metanol.

O corpo do homem foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica (IPC) de Campina Grande, onde foram coletados materiais para análise.

Pais de Rariel Dantas lamentaram a morte do filho
Os pais de Rariel Dantas, de 32 anos, que morreu no sábado (4), em Campina Grande, por suspeita de intoxicação após consumo de bebida adulterada com metanol, lamentaram a perda do filho e relataram os últimos momentos antes da internação.

A mãe, Rosilene Dantas, relatou que o filho demonstrou consciência do mal que o álcool estava lhe causando e chegou a prometer que abandonaria o consumo, caso conseguisse se recuperar.

“A gente conversava direto [com ele], todo dia dentro de casa [para parar com o consumo de bebida alcoólica], mas ele bebia. Tinha controle não. Era muito bom filho. Deu muita tontura, vomitou muito, ardor no estômago. Ele me disse: ‘mãe, se eu escapar dessa, não quero mais saber de bebida’. Eu disse: ‘muito bem, meu filho, queira não, queira mais estar bebendo não, porque bebida está lhe ofendendo’”, relatou Rosilene.

FONTE: G1PB

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